Saindo do passeio no Benjamim fomos almoçar na casa da Tia Carlota. Ainda não tínhamos ido a sua casa, o que gerou alguns "puxões de orelha".
É bom chegar em algum lugar e se sentir realmente querido. A recepção calorosa que nos deu, o abraço sincero de saudades, dando bronca pelo tempo que não vamos para Pirapora, o tempo que não nos vê, de como crescemos. Aquilo que sempre se fala quando não se vê uma pessoa há muito tempo (ainda mais quando a última vez que nos viu éramos crianças). Simplesmente emocionante. Dizendo que ia dar bronca na minha mãe por não ter deixado ficarmos lá e, principalmente, por deixar tanto tempo os "filhos" dela afastados. Pediu desculpas por não ter ido junto no passeio, mas tinha um monte de coisa para poder fazer em casa e tinha de preparar o almoço para nós.
O almoço foi um verdadeiro banquete. Foi para compensar nossa virada de ano. rsrs... Tinha pescoço de peru, tender, lombo, salada mista (com manga), arroz, purê e fatias de manga para poder comer. E também serviu mangas com casca para poder comer.
Olha a mesa. Comemos demais! |
Foi nesse almoço que efetivamente fizemos um brinde de Ano Novo. Então, em verdade, nosso ano está defasado em 38 horas... rsrs...E nossa comemoração de Ano Novo foi ao bordo do Benjamim.
Brinde de Ano Novo atrasado. |
Comemos como uns condenados à morte... Depois cada um se esparramou em um canto. O Alan morreu no puff na sala e depois se mudou para o quarto que minha mãe estava usando (caso eu não tenha explicado ainda, ou somente para lembrar, minha mãe se hospedou na casa da Tia Carlota), eu me joguei no sofá da sala. O que ou outros fizeram eu não sei, pois devo ter desmaiado mais de uma hora no sofá... rsrs...
Quando voltamos à vida, fomos chamados para tomar café da tarde (não tínhamos comido o suficiente ainda! rs). Aí que o bicho pegou de verdade! Deus do céu! Era para matar qualquer um! E essa agora vai provocação direta para a Morgiana... rsrs
No café tinha PÃO DE QUEIJO, PÃO DE QUEIJO na forma, queijo de minas. E para me matar de vez a Tia Carlota ainda fez suco de manga. Ai ai! Não dá pra ser magro assim! Como o Alan falou: "Só nesse dia comemos mais manga do que no ano de 2010 inteiro!".
Sim! Isso TUDO É PÃO DE QUEIJO! |
Com tanta coisa quase não percebi uma coisa... ESTAVA CHOVENDO! DE NOVO!
Chuva que não dava pra sair de casa! |
Olha o tamanho da chuva que tava caindo!
Marcamos com a Juliana de sair à noite para tomar uma cerveja e conversar a noite.
No final da tarde saímos da casa da tia para dar um pulo em um bar onde têm velhos conhecidos da minha mãe e pai, que fazem parte ativa da nossa história, inclusive garantindo a vida do meu irmão. Já explico. Esse é o bar que o Júnior estava tentando achar quando entrou na milkshakeria GLS, no dia 31. É do lado. Ali encontramos a Marília e o Márcio.
Marília, esposa do Márcio! |
A história é a seguinte: Meu irmão Alan, quando tinha dois meses sofreu um problema de saúde grave. Ele teve nós nas tripas. Quando tinha 4 meses de idade teve o primeiro episódio. Meu pai trabalhava em Lassance, 75 km de Pirapora e passava a semana inteira lá. Meu irmão, de madrugada, começou a engasgar e vomitar as próprias fezes, pelo problema do nó. Pirapora não tinha estrutura para poder atender o caso dele. O Márcio, marido da Marília, pegou minha mãe e meu irmão e levou-os, de carro, até Belo Horizonte. Segundo minha mãe, o tempo todo com um olho na estrada e outro no banco de trás para cuidar do estado de saúde da criança... Uma ajuda inestimável. Graças a essa "carona" que meu irmão está vivo. Ele teve outro episódio 2 meses depois, mas já estavam mais preparados para isso. Ele sofreu duas cirurgias. Quem conhece o Alan, já teve a desgraça de vê-lo sem camisa (rsrs), deve ter percebido uma cicatriz funda que ele tem na altura do umbigo. É desse problema. Duas cirurgias, uma com 4 meses e outra com 6 meses de idade. Não é fácil não.
Voltando ao assunto: Fomos lá. Básico que fizemos a mesma coisa que estávamos fazendo desde que chegamos lá. A mãe nos apresentou, todo mundo nos achou grandes (não gordos! rsrs), afinal a última vez que tinham nos visto foi quando eu tinha, ou 2 anos, ou 10 anos de idade, que foi quando visitamos Pirapora pela última vez. Conversa vem, conversa vai, contaram histórias de quando éramos pequenos. Foi uma conversa agradável. Ficou o convite para passarmos lá quando voltarmos à cidade!
Saímos de lá e fomos para o hotel. De lá saímos, claro que atrasados (ao ponto de minha mãe ligar dando esporro), às 23h00 (e tínhamos marcado às 22h30), para encontrar a Juliana no Kaka's, para podermos conversar sem a presença dos "velhos"... rs. No final ficamos somente tomando suco. Ela nos contou da vida dela, que tinha voltado agora pra Pirapora. Uma pessoa genial. Completamente maluca, super parceira para festa.
Saindo do bar, pouco mais de meia noite, voltamos pro hotel, já com a cabeça preparada para o dia seguinte, que é o dia em que saímos de Pirapora!
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