quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

D6 - 03.01.2011

Dia 03 de janeiro!
Dia de ir embora.
Deixar nossa cidade natal e empreender a viagem de retorno a Curitiba!

Esquema de sempre, acordar cedo e de mau humor pra tomar o remédio. O ÚLTIMO COMPRIMIDO!
Descemos cedo (8h00) para tomar café, pois ainda tínhamos de arrumar as malas. Acabamos saindo do hotel às 9h30 com uma sensação de saudosismo já. Passamos por uma loja de móveis onde tem uma conhecida da minha mãe, pela casa da Tia Neusa (que foi onde ficamos da última vez que fomos), passamos também na casa da Dona Zaíra que nos conhece desde pequenos também e tem muita história sobre nós, e por último passamos na frente do hospital onde nascemos.
Eu, mãe, Dona Zaíra e Alan Marcelo.
Aqui ficava o hospital onde nascemos. Ele foi demolido para construção desse novo hospital.
Saímos para a estrada às 10h45, e adivinha o que aconteceu nessa hora? SOL!

Seguimos viagem. Paramos em Lassance às 12h05 para abastecer e aproveitamos e compramos cachaça para a coleção do meu pai.
Seguimos viagem e tínhamos uma dúvida: Onde almoçar? Os caminhos acabaram por nos levar a Curvelo.
Decidindo onde almoçar. Eis que surge Curvelo em nosso caminho... rsrs
Quando pegamos estrada em direção à cidade, o Júnior parou na beira da estrada para passarmos à frente (assim ele não é acusado de se perder... rsrs) e nos disse: "Vão na frente. Pergunta pro André onde ir, pois ele conhece as curvas de Curvelo!". E o cara de pau ainda responde: "Pode deixar que eu guio!" rs.
Demos umas voltas na cidade. A princípio parecia uma cidade pequena, mas entramos em uma parte afastada. Conseguimos achar o centro e vimos que a cidade é bem estruturada. Paramos para almoçar em um bistrô: Bistrô Cida Cabral.


Comida boa, bem variada. Por peso, não tem buffet livre. Suco somente em copo, sem jarra. Não passa cartão, pagamento em cheque ou dinheiro.
Buffet bom. Um pouco salgada a comida, mas muito boa.
Tocamos viagem depois do almoço, em direção a Belo Horizonte.
Tinha de colocar essa foto aqui. Meu pai já trabalhou na Serra do Cabral.
Avistamos a cidade às 16h15. Avisamos que estávamos chegando à cidade para a Tia Neusa, amiga da mãe que morava em Pirapora e agora mora em BH.
Como ficou decidido que o Alan Marcelo seguiria de Belo Horizonte para o Rio de Janeiro, para poder encontrar a namorada, a primeira coisa que faríamos em Belo Horizonte seria ir na rodoviária comprar a passagem dele, pois não sabíamos que hora que teria ônibus nem qual o movimento que teria. Entramos na cidade e fomos para a rodoviária. Ou pelo menos tentamos. Mais uma vez o GPS do Júnior nos indicou caminhos estranhos.
Aqui começa mais uma saga. Estávamos no caminho certo!
Júnior explicando que caminho temos de tomar. O GPS indica entradas que não deveria!
Quando chegamos perto da rodoviária nos perdemos de novo, pois entramos em uma rua à esquerda quando deveríamos ter ido para a direita. Demos a volta inteira no caminho e só conseguimos achar o caminho graças a ajuda de um motoqueiro da polícia de trânsito da cidade, que nos guiou.
Quando não dá sozinho, pedimos ajuda!
Brincando de "Siga o chefe".
"Então: Segue pras esquerda, vai reto reto reto, daí vira de novo. É logo ali!" rsrs
Conseguimos ver a indicação, mas essa entrada é "mandrake" também. Uma curvinha sacana, em uma pista escondida!
Finalmente chegamos à rodoviária, às 17h00, e compramos a passagem do Alan Marcelo. Embarque marcado para às 23h45 para poder chegar em um horário decente no Rio.
Ainda na rodoviária ligamos para o Josemar, cunhado da Tia Carlota, que mora em BH, para nos guiar na cidade, nos mostrar um pouco dela. Passeamos pela cidade e fomos até a Praça do Papa, um dos pontos mais altos da cidade, perdendo somente para o Mirante e o Palácio das Mangabeiras, residência oficial do governador de Minas Gerais.
HA! Eu estive lá, percorri essa trilha, não apenas comprei o carro pra mostrar de bonito!
Olha a idade desse carro de bombeiro.
Como é Minas Gerais, não podia deixar de ter uma estátua do Tiradentes!
A vista é incrível. Dá pra ver quase toda a cidade. A única coisa que estav a realmente preocupando era uma nuvem escura imensa que estava se dirigindo até nós. Uma chuva imensa que estava vindo em nossa direção, grande ao ponto da Tia Neusa, que sabia que já estávamos na cidade, ligar para nós, preocupada com a chuva, querendo saber onde que estávamos.
Praça do Papa. Um dos pontos mais altos de Belo Horizonte
Olha que agradável o céu "ensolarado" ali atrás!


Cada casa feia, pobrinha, mal acabada que tem nesse lugar. To pensando em fornecer a minha pra eles, me sacrificar e morar em uma dessas "choupanas".
Não sei se ele estava indicando a vista que deveríamos ter ou se está mandando correr pois a chuva está vindo! rsrs
Saímos da Praça do Papa e fomos até o mirante somente para poder ver, pois chegamos no mirante com uma tempestade sobre nossas cabeças. E a distância entre os dois pontos é de menos de 3km.
Subindo para o Mirante
Chegamos no mirante, mas da pra ver no fundo da foto que nem dá pra ver nada! rsrs
POOOOUUUCA chuva que caiu!
Saímos do Mirante e fomos passear um pouco mais pela cidade, pois o Alan Marcelo estava indignado: "Como que pode? Sou o único atleticano (Atlético Mineiro), estou em Belo Horizonte e não vou conhecer o Mineirão???". Então nos dirigimos para lá. No caminho o Alan Marcelo começou a ter uma enxaqueca imensa e paramos em uma farmácia para poder comprar remédio para ele. Por volta das 20h00 paramos na beira da Lagoa da Pampulha. O Alan Marcelo e o André Jean desembarcaram e entraram no carro do Josemar, para poder dar uma volta na Lagoa e ver o Mineirão, enquanto o Josemar dava umas explicações sobre o local para eles.

Link Wikipédia - Mineirão

Continua a chuva.
Casa na beira da Lagoa da Pampulha, enfeitada para o Natal. Eles fazem abertura das casas para visitação para arrecadar alimento para doação. AH! É uma única casa nessa foto...
Preciso dizer nada sobre essas duas fotos, né?
Não sei se o Alan conseguiu curtir muito, devido a dor de cabeça dele, além de estar chovendo muito.
Depois da volta deles, o André voltou para o nosso carro e o Alan ainda ficou de carona com o Josemar. Em um cruzamento nos perdemos do carro dele. Resultado: Tivemos de tatear pra poder achar a casa da Tia Neusa, dependendo do GPS do Júnior e do conhecimento da minha mãe. Chegamos na casa da Tia Neusa era por volta das 20h40.
Nos encontramos com amigos NOSSOS que há muito não víamos: Jamilzinho (que tem nossa idade), Kaká (irmã do Jamil, que é um pouco mais velha do que nós). Também encontramos com a Tia Neusa e com o Tio Jamil. Também estava lá o marido da Kaká e os filhos dela. Lembramos de muita coisa que aprontamos no tempo que estivemos em Pirapora quando éramos crianças. Aprontamos muito, muito mesmo!
Lá jantamos e conversamos. Já aproveitamos e procuramos hotel para podermos ficar. Escolhemos o Fórmula 1 e fizemos a reserva on-line.
Júnior, Mariel, Otávio, Dona Zena, Alan Marcelo, Seu Izaías, Tio Jamil, Tia Neusa, Jamilzinho, eu, filho da Kaká,  mãe e Kaká.
Eu, Jamilzinho e Alan Marcelo. Um pouco atrás o Tio Jamil. Nós três aprontamos muito quando estivemos juntos da última vez.
Fazendo a reserva pela internet para o hotel. Foi um parto conseguir acertar essa coisa. Cada vez faltava um documento... Tenham em mãos CPF, RG, n° do cartão de crédito com o vencimento. rsrs
Saímos da casa da Tia Neusa por volta das 23h00, com destino a rodoviária, para deixar o Alan.
Despedida da casa da Tia Neusa. Espero não demorar outros 20 anos para reencontrá-los.
Tia Neusa nos disse que naquele horário chega-se rápido lá. O Alan embarcaria às 23h45. Mais preocupada com o horário que o Alan, quase em pânico, estava minha mãe. Nervosa porque o Alan ia perder o ônibus. Para poder ajudar, além de tudo, nos perdemos, pois o GPS do Júnior nos indicou um caminho errado. Depois de acertarmos nosso rumo, o GPS deu uma rota "alternativa". Em verdade era a rota mais curta, o que nos tirou da principal. Suficiente para minha mãe "soltar fogo pelas ventas", começar a praguejar, dizer que nunca vai ter um GPS pois essa merda não funciona, que o Júnior se guia cegamente pelo GPS, etc etc etc, o que não ajudou em nada o clima dentro do carro em relação ao horário. Mas chegamos na rodoviária, apesar de todas as pragas proferidas pela minha mãe, e chegamos com tempo frouxo. Ou seja, stress desnecessário.
Depois de deixarmos o Alan na rodoviária fomos procurar o Hotel Fórmula 1. Usando o GPS do Júnior. Ficamos rodando mais de hora para poder achar o hotel. Tínhamos o endereço mas não conseguíamos achar de jeito nenhum o maldito hotel. Podem imaginar como minha mãe estava "feliz" por causa das voltas, do horário, do cansaço e por dependermos do GPS, além do fato que a região que estávamos "perdidos" não era nem um pouco convidativa. Conseguimos achar o hotel era quase 0h45. Na recepção descobrimos o porque. Não era o primeiro hóspede que chegava no hotel reclamando de que não conseguia achar o hotel pelo GPS veicular. Há um erro no posicionamento do hotel nos mapas de navegação. Ele indica o hotel a mais de 500 metros do lugar, mandando fazer uma curva que não deve ser feito. Mas achamos. Isso que importa. Fizemos o check-in. Guardamos o carro no estacionamento conveniado (pois ali não tinha estacionamento próximo - não sei se é assim em todos os hotéis da rede), mas é do lado do hotel, com acesso interno para o mesmo. Subimos para o quarto para poder tomar um banho e dormir.


O hotel é bem hotel de trânsito, pensado para quem está de passagem na cidade ou empresários/executivos que tenham reunião e vão ficar somente poucos dias na cidade. Um quarto pequeno e extremamente funcional. Box do banheiro em ambiente separado vaso sanitário. O quarto é tanto para uma como para três pessoas. Um beliche, com uma cama de casal em baixo e uma cama de solteiro atravessada no alto, na direção da cabeceira da cama de casal. Luzes independentes no quarto inteiro - porta de entrada, vaso sanitário, chuveiro, lavatório, cabeceira de cama de casal, cabeceira de cama de solteiro e luz central.
E que maravilha que foi o banho. Agua quente e abundante. O que precisava depois daquele dia. A cama, não sei se era confortável mesmo ou se eu estava muito cansado, mas dormi como uma pedra.
Mais um dia de viagem findado. Depois de 3 dias parados, sem dirigir tanto, tinha ficado preguiçoso.