Retorno às raízes: D4

Aviso desde já que estou escrevendo desse relato em diante de Curitiba já, pois no último dia me hospedei em um hotel em que não havia internet e não tive como poder atualizar o blog.

Mas vou contar de minha viagem.

Primeiro dia em Pirapora.

Nossa cidade natal.

Minha terrinha.

Tenho poucas lembranças de lá, pois a última vez que estive lá eu tinha 10 anos de idade.

Mas uma coisa é muito viva em minha memória sobre minha terra natal.

O CAAAALOOOOORRRR INSUPORTÁVEL QUE FAZ LÁ!

Eu me lembro de um dia, à tarde, que o Alan Marcelo e eu estávamos prostrados no quarto, com o ventilador virado diretamente para nós, sem conseguir fazer nada, pois estava quente demais.

Sempre que lembrava de Pirapora é do sol forte, calor imenso e de nadar no Rio São Francisco.

Chegamos no dia 30, debaixo de chuva.

Esqueci de contar a odisséia do quarto. Fizemos o check-in do hotel. Quando fomos para o quarto em que fomos ficar (Alan, André e eu), como todo bom gordo hipertenso em uma terra quente, fui verificar o frigobar e o ar condicionado. O frigobar estava certinho - água e refri gelados - mas o ar condicionado foi ligado, funcionou por 5 minutos e pifou. Ligamos para a portaria para ver se resolviam. não conseguiram resolver. (Acho que chegamos dando prejuízo já... rs). Mudamos de quarto. Nesse outro quarto, a primeira coisa testada foi o ar condicionado. FUNCIONOU! Mas depois descobrimos que o frigobar não... Mas ficamos lá mesmo.

Acordamos era mais de 9h30. Até conseguirmos nos mexer pra sair do quarto já era mais de 10h00. O café da manhã do hotel encerrava às 10h00. Beleza. Ficamos jogados no quarto até a hora do almoço. rs (Somente para constar, eu acordei às 6h00 para poder tomar meu remédio e voltei a dormir!)

Fomos almoçar em um restaurante/bar que tem perto do hotel de nome Kaka's (há um discussão se é Kaká's ou Káka's) debaixo de uma garoa. (Se lembram que eu falei que a cidade era quente e o sol ardido?)

Buffet por quilo, comida mineira (:-)). Muito gostosa e não tão cara...

Almoço no Kaka's. Dona Zena, Seu Izaías, André Jean, eu, Mãe, Alan Marcelo, Júnior, Mariel e Otávio.

O restaurante fica na beira rio. Olhando do restaurante vi que a beira rio está em reforma, ou seja, não dá pra chegar até o rio. E o rio São Francisco estava completamente sujo de barro devido às chuvas que tem acontecido na região. (Alguma vez eu falei que me lembro de nadar no rio?)

Beira rio

Obras na beira rio para melhorar infraestrutura para o turismo. Notem a cor do rio ao fundo.

Dona Zena, Seu Izaías, Júnior, Mariel e Otávio. Olhem a cor do rio.

Panorâmica da beira rio.

Saindo do almoço, voltamos para o hotel. Eu fui pra frente do computador para atualizar o blog, o André direto pro banheiro e o Alan decidiu que ia dar uma caminhada a tarde. Resultados: Levei mais de 4 horas pra conseguir "upar" as fotos e levei a tarde inteira para poder escrever um único dia; André descobriu que o tempero mineiro é forte e o Alan saiu coisa nenhuma pois a garoa que estava de manhã aumentou e virou chuva durante a tarde inteira. (Não sei se já comentei que me lembro que Pirapora era quente e ensolarada!). Ou seja, NINGUÉM FEZ NADA! rs

No final da tarde o Alan Marcelo teve um desejo incontrolável de comer um "gordurê". Queria porque queria um X-salada. Fomos em uma lanchonete ali perto. Aproveitei e me matei em um X-Tudo. Se for pra fazer besteira, pelo menos aproveite!!

Voltamos para o hotel e fomos nos aprontar para o jantar de Ano Novo que uma amiga da minha mãe nos convidou.
Antes de sair para o jantar fomos encontrar meu primo Júnior em uma lanchonete que tem ao lado do Kaka's (a lanchonete que gera conflitos a respeito do nome). Essa lanchonete que fomos é, na verdade, uma "milkshakeria". O cardápio de lanches e bebidas tem 5 páginas. O de milkshake tem 8!!! Dois são os detalhes da lanchonete:
1 - Meu primo entrou por engano. Errou a lanchonete. Do lado tem um barzinho que é de um amigo de longa data dele, da época em que ele morava em Pirapora. Errou o local e entrou lá.
2 - Ele conseguiu achar o point gay da cidade. Tinham dois garçons"netes" lá... Um até tentava esconder (sem muito sucesso). O outro usava uma camiseta tão colada e com gola tão baixa, que parecia que estava usando um "colant" de balé... E ele demorou tanto tempo para poder pegar o pedido do meu primo André Jean que achei que queria que ele fosse o pedido do meu primo. O Alan teve a louca de comer mais alguma coisa, pois ainda estava com fome. Mal sabia eu que deveria ter feito a mesma coisa, mas vão entender mais pra frente no relato.
Minha mãe passou pra nos pegar e chegamos ao local da festa. E AÍ COMEÇA O TERROR!